Escola Técnica Estadual República

Um pouco de sua história

Após a passagem de um longo período como escola corretora de menores infratores e local de acolhimento de crianças abandonadas - época designada a Escola XV até a formação do CEI (Centro de Educação Integral) por Nilda Teves – o colégio parecia ter abandonado de vez a história de uma instituição correcional.

Tendo em vista a transformação abrupta de uma instituição para outra com o propósito totalmente diferente - uma vez que o sonho de sua fundadora, Nilda Teves, era redirecionar a escola para um caminho de referência em educação integral e ensino técnico, numa tentativa de mudar a narrativa habitual de pessoas pobres na região que teriam acesso à educação pública, profissionalizante e de qualidade; com a formação de uma nova era para o campus, surgia não só oportunidades para os seus alunos como também para os professores

O sucesso da ETER

É visto que o campus de Quintino deixa de ser um campus antipatizado pela sociedade, e passa a ser uma referência no Rio de Janeiro como educação de qualidade, mudando o seu primeiro conceito de ser uma escola voltada às crianças carentes da região para uma escola cobiçada pela classe média.

A transição de concepção sobre a escola era tida como algo positivo por Nilda Teves, pois, para ela, a intenção é que o lugar fosse entendido como um centro de referência em educação pública com uma diversificação de seus alunos, a fim de formar uma escola ideal para todos.

O CEI (Centro de Educação Integrada) tornou-se um atrativo para os jovens pelo motivo de que ao sair do Ensino Médio, eles já entrariam no mercado de trabalho.

A transformação em FAETEC

Com a ascensão educacional do CEI, ele passou a ser uma vitrine para o estado, era interesse do governo que o CEI fosse uma referência e por isso tivesse menos entraves burocráticos que as demais. Posteriormente a FAEP (Fundação de Apoio à Escola Pública) que regia o CEI se transformaria em FAETEC (Fundação de Apoio à Escola Técnica) por via da Lei nº 2735/1997 de 10 de junho de 1997, assinada pelo então governador Marcelo Alencar.

O sucesso da escola, que agora se tornava Fundação de Apoio à Escola Técnica fez com que as inscrições e o número de alunos crescessem cada vez mais.

Uma marca registrada da nascente FAETEC já no início do século eram seus grandes eventos de projetos, como a SCCT (Semana de Cultura, Ciência e Tecnologia)

Contudo, após essa Era de grandes conquistas, não só a unidade ETE República, mas toda a Rede FAETEC viveria um período de crise, por causa da crise vivida pelo estado do Rio de Janeiro em 2016.

Essa ocupação em todas as unidades se deu por conta da precarização das escolas. Os estudantes cobraram melhorias como: distribuição gratuita de uniformes; limitação de 45 alunos por turma; disponibilização de nutricionista nas unidades com mais de 500 alunos; solucionar o problema da gratuidade de passagens em ônibus; disponibilização de um canal permanente de atendimento escolar; e também, melhoria na infraestrutura das escolas.