Escola Estadual de Ensino Fundamental República

Um pouco da história da EEEFR contada pelo professor Marcelo...

O professor Marcelo contou que entrou na então Escola Estadual de Ensino Fundamental República, em abril de 1999, ficando afastado durante os 6 primeiros anos, retornando em 2016 ou 2017. A partir desta época de 1999 até o ano de 2015 ou 2016 as direções eram definidas por indicações da presidência da Faetec, na havendo eleições para assumir a posição. Diferentemente das escolas técnicas, o fundamental sofria intervenções nas gestões, não havendo nenhum tipo de consulta.

Marcelo recorda às disciplinas do fundamental que contavam com técnicas agrícolas, educação para o lar, técnicas comerciais e informática. A partir de 2018 ou 2019 essas matérias foram subdivididas em outras, que são: Ambiente, Saúde, Segurança, Recursos Naturais, Controle de Processos Industriais, Gestão de Negócio, Formação e Comunicação.

A pandemia de Covid e o projeto para acabar com o fundamental

Marcelo cita uma grande reforma na escola, ocorrida no final de 2019 e com previsão de retorno para o dia 16 de março de 2020, data que marcava o retorno às aulas do fundamental, no entanto, foi o mesmo dia em que foi decretado o isolamento social obrigatório, devido a um surto epidêmico que em tão pouco tempo se trataria de uma enfermidade pandêmica, o que permitiu que as aulas não voltassem em formato presencial tão cedo.

Outro ponto importante foi a discussão referente ao projeto de acabar com o fundamental, segundo o Marcelo, em 2019, sobe a gestão do Rómulo, houve um grande movimento para ressignificar o ensino fundamental, Marcelo cita que a escola passaria ser uma escola de ensino integral com foco na preparação desses jovens para o mercado de trabalho, ficando com apenas o 2º segmento do fundamental, ou seja, do 6 º ao 9 º ano. Em meio as discussões tanto por parte dos responsáveis quanto dos professores e das próprias gestões decidiu-se que o fundamental vai acabar, porém de maneira progressiva, onde a cada ano não entraria um ano letivo. E a partir de 2020 não houve a entrada do 1º ano, em 2021 não teve o 2º ano e assim por diante até o ano de 2024, ano em que acaba com o primeiro segmento da escola, passando a atuar como ensino profissionalizante.

A falta de alunos

Outro debate levantado foi em relação a capacidade de alunos, Marcelo cita que na época em que ele entrou havia cerca de 3000 alunos, mas devido à falta de profissionais, fora as greves e crises que teve, como a crise de 2016 do Rio de janeiro, que permitiram com que esse quantitativo ficasse cada vez menor até atingir aproximadamente 1500 alunos.